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Devastada, Ishinomaki fecha último centro de emergência após tsunami

A maioria dos últimos 202 desabrigados que permaneciam nos centros foi transferida para casas temporárias construídas após o desastre

Equipe busca vítimas do tsunami em Ishinomaki, a cidade mais devastada pelo fenômeno, onde morreram 3,8 mil pessoas e 50 mil perderam suas casas (Paula Bronstein/Getty Images)

Equipe busca vítimas do tsunami em Ishinomaki, a cidade mais devastada pelo fenômeno, onde morreram 3,8 mil pessoas e 50 mil perderam suas casas (Paula Bronstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 11h04.

Tóquio - Sete meses após o terremoto e tsunami de 11 de março no Japão, a cidade de Ishinomaki, uma das mais afetadas pela catástrofe, fechou nesta terça-feira seus últimos 20 centros de emergência.

Segundo a televisão NHK, nesta terça-feira a maioria dos últimos 202 desabrigados que permaneciam nos centros foi transferida para casas temporárias construídas após o desastre.

Só 64 pessoas ficaram sem ter para onde ir, por isso foram enviadas temporariamente a instalações governamentais, embora as autoridades tenham informado que em breve um novo acordo irá garantir a moradia temporária a todos.

A cidade de Ishinomaki foi a mais devastada pelo tsunami, onde morreram 3,8 mil pessoas e 50 mil perderam suas casas.

O terremoto de 9 graus na escala Richter e o posterior tsunami afetaram, principalmente, as províncias de Miyagi, Iwata e Fukushima, deixando quase 20 mil mortos e uma crise nuclear que ainda ameaça o país.

A província de Iwata já fechou todos os centros de emergência, mas em Miyagi (onde fica Ishinomaki), ainda há 300 pessoas em instalações para refugiados e em Fukushima menos de 100.

Grande parte das pessoas que perdeu suas casas no desastre está em casas temporárias ou na casa de familiares.

O desastre de 11 de março destruiu mais de 115 mil imóveis e danificou parcialmente mais de 160 mil casas, contabilizam os números divulgados pela Polícia Nacional.

Somam-se aos milhares de afetados pela tragédia as 80 mil famílias que foram obrigadas a abandonar suas casas devido à crise nuclear de Fukushima. EFE

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