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Destatis confirma que economia alemã cresceu 1,5% no primeiro trimestre

Crescimento econômico foi o maior desde 1990, quando o país foi unificado depois da queda do Muro de Berlim

O PIB do país foi impulsionado sobretudo pela economia interna, tanto pelos investimentos em equipamentos e construção como pelo consumo (Wikimedia Commons)

O PIB do país foi impulsionado sobretudo pela economia interna, tanto pelos investimentos em equipamentos e construção como pelo consumo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 06h15.

Berlim - O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha registrou crescimento de 1,5% no primeiro trimestre deste ano frente aos últimos três meses de 2010, anunciou nesta terça-feira o Escritório Federal de Estatística (Destatis), que confirmou seus números provisórios apresentados no dia 13.

A economia alemã cresce com um dinamismo maior que o esperado, sublinharam os técnicos do Destatis desde sua sede em Wiesbaden, no centro do país, e acrescentaram que já superou os níveis prévios à crise financeira internacional de 2008.

Segundo a instituição, um crescimento desse nível não era registrado desde a reunificação do país, em 1990.

Na comparação anualizada, o aumento do PIB no primeiro trimestre de 2011 foi de 5,2%, assinalaram os analistas do Destatis.

O relatório explica que o PIB foi impulsionado sobretudo pela economia interna, tanto pelos investimentos em equipamentos e construção como pelo consumo.

O Destatis detalha que a construção registrou no primeiro trimestre de 2011 um crescimento de 6,2%, enquanto os investimentos em equipamentos como máquinas e veículos subiram 4,2%.

Já o consumo registrou alta de 1,3% na área pública e de 0,4% na privada.

Os técnicos da instituição afirmam que a expansão das exportações e importações se mantém forte, embora considerem que a contribuição exterior para o aumento do PIB é menor que a interior.

Por outro lado, quase uma em cada três empresas alemãs teme ser afetada ao longo deste ano pela falta de pessoal especializado para fazer frente à forte demanda e à recuperação que registram as empresas e indústrias.

A falta de pessoal especializado afeta especialmente as áreas de saúde, construção, serviços para indústrias e novas tecnologias.

"Necessitamos de uma maior participação no mercado de trabalho de mulheres, trabalhadores de idade avançada e imigrantes", afirma no diário o presidente da DIHK, Hans Heinrich Driftmann, que lembra que há na Alemanha até 1 milhão de postos de trabalho vagos.

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