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Desmoronamento na Colômbia pode não ter sobreviventes

"Não há nenhuma opção de ter gente viva" entre os escombros, disse a jornalistas o prefeito de Santander de Quilichao


	Parentes, amigos e trabalhadores do resgate no local onde a mina desabou, na Colômbia: o presidente responsabilizou a mineração ilegal pela tragédia em mensagem no Twitter (REUTERS/Stringer)

Parentes, amigos e trabalhadores do resgate no local onde a mina desabou, na Colômbia: o presidente responsabilizou a mineração ilegal pela tragédia em mensagem no Twitter (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2014 às 18h47.

Bogotá - Autoridades da Colômbia afirmaram nesta quinta-feira temer que não haja sobreviventes ao desmoronamento de uma mina ilegal de ouro em Santander de Quilichao, cidade no sudoeste do país, onde já foram recuperados três corpos.

"Não há nenhuma opção de ter gente viva" entre os escombros, disse a jornalistas o prefeito de Santander de Quilichao, Luis Eduardo Grijalba, após visitar a região onde aconteceu ontem à noite o desmoronamento.

Segundo informações de moradores, as toneladas de terra que caíram na mina deixou entre 20 e 30 pessoas presas, número que não pôde ser confirmado por nenhuma autoridade porque não há registros das pessoas que trabalhavam no local.

Outras versões falam de nove mineiros soterrados enquanto a Agência Nacional de Mineração disse estimar 15 pessoas presas.

O presidente Juan Manuel Santos responsabilizou a mineração ilegal pela tragédia em mensagem no Twitter.

"Lamentamos a morte de nossos garimpeiros, eles são o custo mais alto da mineração ilegal que continuamos a combater sem descanso", publicou o presidente em sua conta.

Nos trabalhos de resgate participam bombeiros e socorristas de diversos órgãos oficiais que contam com a ajuda de seis máquinas escavadeiras para a remoção das toneladas de terra que sepultaram os mineiros.

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