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Desmatamento atinge 19,2 km² da Amazônia no primeiro bimestre

Mato Grosso foi o estado que mais desmatou no período; época de chuvas dificulta o montoramento da região, afirma o Inpe

Queimada na Amazônia: dados do Inpe servem para ajudar o Ibama no combate ao desmatamento (Manoel Marques/VEJA)

Queimada na Amazônia: dados do Inpe servem para ajudar o Ibama no combate ao desmatamento (Manoel Marques/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 15h36.

Brasília - Em janeiro e fevereiro, pelo menos 19,2 quilômetros quadrados (km²) de floresta foram desmatados na Amazônia, de acordo com dados do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (6) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Durante o período de chuvas na região o monitoramento fica comprometido porque a cobertura de nuvens impede a visualização dos satélites. Segundo o Inpe, em janeiro, 85% da área da Amazônia estava encoberta e, em fevereiro, as nuvens cobriram 93% da região.

No primeiro bimestre do ano, a maior parte do desmatamento foi registrada em Mato Grosso, onde 14,39 km² de florestas foram derrubados. O Maranhão aparece em seguida, com 4,3 km² de desmate e o Pará, com 0,52 km².

Em relação ao mesmo período de 2010 (janeiro e fevereiro), quando os satélites apontaram 208,19 km² de desmatamento, houve redução de mais de 90% no ritmo da derrubada. No entanto, por causa da cobertura de nuvens, o Inpe não recomenda esse tipo de comparação.

O Deter registra corte raso (desmatamento total) e degradação progressiva. O sistema serve de alerta para direcionar operações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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