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Deslizamento de terra na Guatemala deixa ao menos 12 mortos

Além das vítimas fatais, outras 210 pessoas também estão desabrigadas após um forte deslizamento de terra por conta das fortes chuvas

Guatemala: existem 35 casas danificadas, três residências com danos severos, uma estrada afetada e um albergue habilitado (Stringer/Reuters)

Guatemala: existem 35 casas danificadas, três residências com danos severos, uma estrada afetada e um albergue habilitado (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de junho de 2017 às 07h36.

Guatemala - O número de mortos pelo deslizamento de terra ocorrido na última terça-feira, por conta das fortes chuvas em San Pedro Soloma, no noroeste da Guatemala, subiu para 12, enquanto que outras 210 pessoas estão desabrigadas, de acordo com informações de fontes oficiais.

Após a recontagem dos danos causados pelo deslizamento no município do departamento de Huehuetenango, a Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred) disse ontem que apenas quatro pessoas ficaram feridas e não nove, como foi informado anteriormente.

O relatório divulgado pela instituição de proteção civil aponta que 12 pessoas morreram - a última vítima foi um idoso de 94 anos que permanecia internado -, e outras 210 estão desabrigadas.

Além disso, existem 35 casas danificadas, três residências com danos severos, uma estrada afetada e um albergue habilitado como prevenção no bairro central de San Pedro Soloma.

As fortes chuvas provocaram o deslizamento no Cume Wachuná. Um micro-ônibus de passageiros que passava no momento acabou ficando soterrado e as equipes de resgate recuperaram dez corpos, entre eles três crianças.

Outra vítima estava em casa e morreu soterrada.

O vice-presidente da Guatemala, Jafeth Cabrera, reiterou suas condolências aos familiares dos mortos e advertiu que a situação no país pelas chuvas é "complexa" e "difícil", pois os solos estão saturados de umidade em mais de 90%.

"Realmente estamos preocupados com a situação", disse Cabrera, após participar de um ato público no Palácio Nacional da Cultura.

Ele afirmou, no entanto, que existem alimentos e equipamentos suficientes para atender qualquer emergência natural que se apresente no país.

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