Mundo

Deslizamento de terra deixa 16 mortos na Guatemala

Um deslizamento de terra na Guatemala matou pelo menos 16 pessoas e até 600 continuam desaparecidas

Morador olha local destruído por deslizamento na Guatemala (Josue Decavele/Reuters)

Morador olha local destruído por deslizamento na Guatemala (Josue Decavele/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 22h27.

Cidade da Guatemala - Pelo menos 16 pessoas morreram e mais de 600 estão desaparecidas após um deslizamento de terra registrado em uma cidade nos arredores da capital da Guatemala, afirmaram nesta sexta-feira as autoridades locais.

O incidente ocorreu por volta das 21h30 locais de ontem (0h30 de sexta-feira em Brasília), em El Cambray II, a 22 quilômetros da capital, onde prosseguem os trabalhos de resgate, informou o secretário-executivo da Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred), Alejandro Maldonado.

Em entrevista à Agência Efe, Maldonado afirmou que são 16 mortos, três deles crianças, e não descartou que os números possam aumentar devido à magnitude da tragédia.

Até o momento, as autoridades conseguiram resgatar com vida 34 pessoas. Outras 48 desabrigadas foram acolhidas e há 125 imóveis afetados pelo deslizamento.

A área danificada, de 169 metros, ocorreu devido a uma "combinação de fatores", segundo Maldonado, como presença do rio Platanitos, a erosão da região e algumas "drenagens ilegais".

O secretário-executivo da Conred pediu que a população não se aproxime do local do deslizamento e deixe que as equipes de resgate, com um total de 616 pessoas e 43 veículos, trabalhem livremente.

O presidente da Guatemala, Alejandro Maldonado, pai do titular da Conred, também participou da coletiva, acompanhado do ministro da Defesa, William Marsilla, e da coordenadora da ONU no país, Valerie Julliand.

O líder guatemalteco, que estava em uma cadeira de rodas devido a uma recente operação no joelho, chamou de o deslizamento de "um fato infeliz" e afirmou que ele ocorreu por causa das fortes chuvas que tem caído no país nos últimos dias.

Além disso, o presidente agradeceu o trabalho desenvolvido por autoridades e voluntários, que desde o início atuaram "com muito afinco e esforço" para resgatar o maior número de pessoas com vida.

Inicialmente, a Conred declarou um alerta laranja, mas devido à magnitude da emergência, elevou para vermelha em nível municipal.

O ministro da Defesa disse que os trabalhos de busca e resgate seguirão 24 horas por dia porque há notícias de sobreviventes.

Julliand aproveitou a ocasião para disponibilizar a ajuda da ONU para as necessidades da Conred e do governo guatemalteco.

Texto atualizado às 22h27

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChuvasDeslizamentosGuatemala

Mais de Mundo

Imigração dos EUA se desculpa após deter cidadãos americanos que falavam espanhol

EUA congelam financiamento federal para ONGs que atendem migrantes

Trump confirma contatos com Moscou para repatriar vítimas russas de acidente aéreo

Após acidente, Trump ordena revisão de protocolo aéreo e mudanças de contratação feitas com Biden