Mundo

Desempregado sequestra diretores de agência de emprego em Paris

Sequestrador criticava a falta de vagas no país e também reclamava da situação dos palestinos

Policiais atuam em agência onde ocorreu tomada de reféns em Paris (Alexander Klein/AFP)

Policiais atuam em agência onde ocorreu tomada de reféns em Paris (Alexander Klein/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 14h44.

Paris - Um desempregado manteve como reféns nesta segunda-feira dois diretores de uma agência de emprego em Paris usando uma arma falsa e citando motivos confusos, que iam desde a situação do mercado de trabalho ao futuro dos palestinos.

"Ele se entregou à polícia", anunciou no início da tarde de segunda-feira o diretor de gabinete da polícia, Jean-Louis Fiamenghi, que se dirigiu aos escritórios da agência de emprego em um bairro de Paris onde o homem tomou a diretora e o vise-diretor como reféns.

Fiameghi afirmou que a arma utilizada pelo sequestrador era falsa.

"Os reféns estão são e salvos", disse Jean Jacques Herlem, vice-diretor da polícia judicial de Paris que enviou agentes de intervenção ao local.

Segundo o site de informações independente Rue89, um técnico de informática de 45 anos que disse se chamar "Christian Denisot", ligou para reivindicar o sequestro.

"Tomei como reféns duas pessoas na agência nacional do emprego", disse o homem que depois enviou a esse mesmo site um longo e-mail com suas reivindicações "sobre o emprego e também sobre a situação dos palestinos", disse Herlem que o descreveu como alguém "sem emprego, e certamente desesperado pela sua situação".

Cerca de 20 pessoas, entre funcionários e desempregados, conseguiram deixar a agência a tempo.

No fim de dezembro de 2009, um jovem de 30 anos tomou como reféns duas pessoas em uma agência de emprego para chamar a atenção sobre a situação.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEuropaFrançaJustiçaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'