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Desde janeiro, 63 soldados e 600 rebeldes morreram no Mali

Ainda devem ser acrescentadas as mortes de cinco militares da França, dois do Togo e um de Burkina Fasso


	Soldados do Mali: depois de expulsar os rebeldes de Gao e Timbuktu, as tropas conseguiram o controle de Kidal e continuam sua ofensiva na região montanhosa de Ifoghas.
 (Joe Penney/Reuters)

Soldados do Mali: depois de expulsar os rebeldes de Gao e Timbuktu, as tropas conseguiram o controle de Kidal e continuam sua ofensiva na região montanhosa de Ifoghas. (Joe Penney/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 16h11.

Bamaco - Pelo menos 63 soldados do Mali e 600 rebeldes islâmicos morreram, desde janeiro, no conflito armado do norte do país, segundo o porta-voz do exército malinês, Suleiman Maigua.

Em entrevista coletiva, Maigua acrescentou que ao saldo de mortos devem ser acrescentadas as mortes de cinco militares da França, dois do Togo e um de Burkina Fasso.

A ofensiva realizada no início de janeiro pelo grupo armado tuaregue, da corrente islamita sunita Ansar al Din, contra várias localidades do centro do país levou Bamaco a solicitar apoio militar a Paris.

No dia 11 de janeiro, a França enviou seus primeiros aviões e 4 mil soldados que participaram diretamente na guerra contra os grupos armados que controlavam as províncias do Mali.

O porta-voz agradeceu a participação das tropas francesas, assim como a intervenção dos 6.300 soldados africanos, 2 mil dos quais foram enviados pelo Chade.

Em poucas semanas, a intervenção militar conseguiu frear o ataque rebelde e recuperar o controle das principais cidades desta extensa região do Mali conhecida como Azawad.

Depois de expulsar os rebeldes de Gao e Timbuktu, as tropas conseguiram o controle de Kidal e continuam sua ofensiva na região montanhosa de Ifoghas.

No entanto, as tropas malinesas ainda não entraram em Kidal, cidade na qual apenas há presença chadiana e francesa e que está controlada pelo grupo rebelde de caráter laico Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA).

Apesar da recuperação da maior parte do território, que durante nove meses estava em posse dos rebeldes, foram registrados vários atentados e ataques armados, especialmente contra forças militares malinesas. 

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