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Descrente na ONU, Abbas defende negociação com Israel

Segundo o líder palestino, país terá que negociar com o vizinho para conseguir a paz, independentemente do que for decidido pelo Conselho de Segurança

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas: é importante negociar com Israel  (AFP/Getty Images/Mario Tama)

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas: é importante negociar com Israel (AFP/Getty Images/Mario Tama)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 16h18.

Bogotá, Colômbia - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou nesta terça-feira na Colômbia que 'as Nações Unidas não vão solucionar os problemas que se solucionam na mesa de negociações', portanto, a Palestina deverá negociar com Israel de qualquer maneira.

Segundo ele, embora seja possível conseguir algum resultado na ONU - organismo ao qual os palestinos pediram adesão como Estado independente -, o líder destaca a necessidade de voltar à mesa de negociação com Israel.

Abbas, que chegou à Colômbia no domingo à noite, se reuniu nesta terça-feira com o presidente do país, Juan Manuel Santos, durante uma hora e meia aproximadamente. Em seguida, ambos ofereceram uma entrevista coletiva na sede da Presidência colombiana.

Santos reiterou a postura de seu Governo em favor de um reatamento das negociações entre Israel e Palestina, mas não do reconhecimento da Palestina como Estado membro da ONU sem que antes o povo árabe tenha resolvido seus problemas com os israelenses.

'Temos um desejo genuíno de que o povo palestino possa ter seu Estado e possa viver em paz com o povo israelense', disse Santos na entrevista coletiva.

Abbas, que pretende viajar ainda nesta terça-feira para a Venezuela, realiza uma viagem pela América Latina para promover o apoio regional ao reconhecimento da Palestina como Estado independente. Nesta viagem, o líder já passou por República Dominicana e El Salvador.

A escala na Colômbia é considerada fundamental para a ANP, pois o Governo de Bogotá é um dos poucos da América Latina que não apoia o reconhecimento da Palestina na ONU e possui atualmente um assento rotativo no Conselho de Segurança da organização. EFE

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