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Derramamento de óleo em rio no RJ deixa 400 mil sem água

Rio de Janeiro - A captação e a distribuição de água potável nas cidades de Volta Redonda e Barra do Piraí, no sul fluminense, foram interrompidas na manhã de hoje (29) devido ao derramamento de 26 mil litros de resíduos de óleo mineral em um afluente do Rio Paraíba do Sul, em Barra Mansa, também […]

Foram derramados 26 mil litros de óleo mineral no Rio Paraíba do Sul nesta sexta (29/10) (Hamilton Correa/FAÇA E VENDA)

Foram derramados 26 mil litros de óleo mineral no Rio Paraíba do Sul nesta sexta (29/10) (Hamilton Correa/FAÇA E VENDA)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 16h39.

Rio de Janeiro - A captação e a distribuição de água potável nas cidades de Volta Redonda e Barra do Piraí, no sul fluminense, foram interrompidas na manhã de hoje (29) devido ao derramamento de 26 mil litros de resíduos de óleo mineral em um afluente do Rio Paraíba do Sul, em Barra Mansa, também no sul do estado. Cerca de 400 mil pessoas estão sem água.

A informação foi dada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), companhia responsável pela distribuição de água nesses municípios. De acordo com a Saae, a normalização do abastecimento só deve ocorrer no fim da tarde.

Equipes de emergência do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estão monitoramento o rio, inclusive sobrevoando o local. Segundo o Inea, 5 mil litros foram contidos pelos técnicos com o uso de serragem. O órgão informou que o óleo era da estação de efluentes líquidos da Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda (CSN).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Barra Mansa, o derramamento ocorreu depois que um caminhão bateu em uma carreta-tanque carregada de óleo. O acidente ocorreu no km 272 da Rodovia Presidente Dutra, sentido Rio. Por causa do acidente, o engarrafamento na estrada, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, chegou a cerca de 20 quilômetros. O veículo já foi retirado do local. Após a limpeza da pista, o tráfego foi liberado. O motorista do caminhão teve ferimentos leves.

A Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) também monitora o percurso do óleo por meio de um laboratório móvel, que verifica a qualidade da água, já que parte do Paraíba do Sul deságua no Guandu, rio que abastece grande parte da região metropolitana do estado.

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