Ex-policial Derek Chauvin durante audiência. (Pool/Reuters)
Da redação, com agências
Publicado em 25 de junho de 2021 às 17h28.
Última atualização em 25 de junho de 2021 às 17h31.
Um juiz do Estado norte-americano de Minnesota condenou o ex-policial Derek Chauvin a 22 anos e meio de prisão, nesta sexta-feira, pelo assassinato de George Floyd durante uma prisão em maio de 2020 em uma calçada de Mineápolis, cujo vídeo desencadeou protestos pelo mundo.
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Chauvin, de 45 anos, foi considerado culpado em 20 de abril em todas as três acusações de homicídio contra o ex-segurança negro: homicídio culposo; negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd e causar a morte, sem intenção, através de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana.
Antes da leitura da pena, Chauvin falou pela primeira vez e ofereceu seus pêsames à família de Floyd.“Quero dar minhas condolências à família Floyd”, disse o ex-policial. Durante todo o julgamento, o ex-policial se recusou a depor em frente ao tribunal.
Os promotores haviam pedido uma pena de prisão de 30 anos, enquanto a defesa solicitou liberdade condicional. Após a decisão, os advogados de defesa poderão tentar recorrer à sentença e reduzir o tempo de prisão do ex-policial. Um pedido para invalidar o julgamento de abril foi rejeitado pela Justiça.
Vídeo de Chauvin, que é branco, ajoelhado no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos algemado, por mais de nove minutos causou indignação em todo o mundo e o maior movimento de protesto visto nos Estados Unidos em décadas.
Com informações da Reuters.
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