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Deputados opositores libertados se incorporam ao parlamento da Venezuela

Parlamentares Suplentes Gilber Caro e Renzo Pietro foram recebidos com aplausos em sessão para debater a situação dos presos políticos no país

Parlamento: Caro e Prieto chegaram ao Legislativo acompanhados do ex-prefeito Daniel Ceballos e de Raúl Emilio Baduel, também liderados por medidas cautelares (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Parlamento: Caro e Prieto chegaram ao Legislativo acompanhados do ex-prefeito Daniel Ceballos e de Raúl Emilio Baduel, também liderados por medidas cautelares (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de junho de 2018 às 17h57.

Caracas - Os deputados opositores suplentes Gilber Caro e Renzo Pietro se incorporaram nesta terça-feira ao parlamento da Venezuela, controlado pelo antichavismo, depois que o governo de Nicolás Maduro ordenou a libertação de ambos como parte de um "plano de reconciliação".

Prieto e Caro, que foram dois dos três deputados libertados durante o final de semana, chegaram ao Legislativo, no centro de Caracas, acompanhados de outros dos seus companheiros libertados com medidas cautelares, o ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e Raúl Emilio Baduel, filho do ex-ministro de Defesa do falecido presidente Hugo Chávez, Raúl Isaías Baduel (2006-2007).

Os recém libertados foram recebidos pelos parlamentares opositores com aplausos para uma sessão na qual se deve debater a situação dos presos políticos na Venezuela, que segundo números do antichavismo são mais de 400.

Como parte da sua incorporação, Caro retirou um cartaz que estava há meses pendurado no salão de sessões e no qual se contavam os dias que estava preso, enquanto Prieto tomou posse de seu cargo, uma vez que foi preso antes de ser eleito deputado suplente.

O terceiro deputado libertado, Wilmer Azuaje, é legislador regional do estado de Barinas e não faz parte da Assembleia Nacional.

Azuaje esteve detido por "posse ilícita de arma de guerra", "tráfico ilícito de munição" e "uso indevido de peças de roupa militares".

Já Gilber Caro foi detido em 11 de janeiro de 2017 por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) da Venezuela e, segundo o Executivo, foi "capturado em flagrante" no estado de Carabobo quando "portava uma arma e explosivos, material de guerra de uso exclusivo das forças armadas".

Por sua vez, Prieto foi detido em 2014 acusado pela violência ocorrida nos protestos antigovernamentais de fevereiro desse ano.

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