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Deputados do DEM criticam Kassab e criação do PDB

O líder do DEM na Câmara, ACM Neto, chamou a atitude de Kassab de lamentável; outros deputados federais usaram a sessão de hoje para criticar atitude de Kassab

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: agora aliado da presidente Dilma (João Valério/CONTIGO)

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: agora aliado da presidente Dilma (João Valério/CONTIGO)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 20h25.

São Paulo - Um grupo de deputados federais do DEM usou a sessão da Câmara de hoje para protestar contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que deve deixar o DEM e pode fundar uma nova legenda, que seria o Partido Democrático Brasileiro (PDB).

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi o "líder" do grupo e fez o pronunciamento da tribuna. Ele afirmou que a saída de Kassab para criar um novo partido tem o objetivo de receber benefícios do governo federal. "Aí vem o PDB, o Partido Democrático Brasileiro, o partido da boquinha, para pegar uma teta gorda do governo federal", disse Lorenzoni.

O parlamentar gaúcho destacou as dificuldades para a fundação de um novo partido e levantou dúvidas se este expediente poderia ser usado por deputados que desejam trocar de partido. O líder do DEM, ACM Neto (BA), aparteou o colega e manteve o tom das críticas. "Montar um partido como meio de passagem, como uma janela indiscreta, aí é lamentável", afirmou.

Abelardo Lupion (DEM-PR) foi outro a reforçar as críticas. "Tenho certeza de que a história o punirá. Eu tenho certeza de que o respeito que nós todos tínhamos por ele já acabou. E a população de São Paulo, que, com certeza, está vendo esse ato leviano que ele está fazendo hoje, vai também puni-lo nas urnas, mostrando que não merece o povo paulista que o elegeu", disse.

Após outros apartes, Onyx concluiu o pronunciamento para que o DEM permaneça na oposição. "Nós, do Democratas, não vamos nos entregar, não vamos nos render, tampouco capitular. Governo do PT, nos aguarde, estaremos firmes e fortes defendendo os 44 milhões de brasileiros que disseram não", completou.

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