Mundo

Deputados aprovam R$ 545 para mínimo e rejeitam R$ 600 do PSDB

Para garantir que o valor de 545 não será alterado, os governistas precisam ainda vencer mais uma proposta da oposição, agora do DEM, que propõe valor de 560 reais

Sessão extraordinária da Câmara destinada a votar o Projeto de Lei que reajusta o salário mínimo (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

Sessão extraordinária da Câmara destinada a votar o Projeto de Lei que reajusta o salário mínimo (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 23h25.

Brasília - Após a Câmara dos Deputados aprovar o texto básico do governo que fixa o salário mínimo em 545 reais, a base aliada derrubou nesta quarta-feira, por 376 votos contra 106, a proposta do PSDB que previa um salário mínimo de 600 reais. Houve sete abstenções.

Para garantir que o valor de 545 não será alterado, os governistas precisam ainda vencer mais uma proposta da oposição, agora do DEM, que propõe valor de 560 reais.

A proposta derrotada dos tucanos seguia promessa de campanha do candidato derrotado à Presidência da República, José Serra.

Além do valor para este ano, consta do texto do governo a política de reajuste do salário mínimo até 2015.

Durante as discussões da proposta nesta quarta-feira, sindicalistas e líderes da oposição já admitiam a vitória do governo com 545 reais. Depois, o projeto segue para o Senado.

Um total de 47 milhões de pessoas recebe o salário mínimo no país, sendo 18,7 milhões de aposentados da Previdência Social, que desembolsa cerca de 10 bilhões de reais mensais com este segmento.

A equipe econômica do governo Dilma Rousseff argumentou que não tem como elevar o valor do mínimo pela necessidade de controlar os gastos públicos e a inflação.

Acompanhe tudo sobre:CongressoGoverno DilmaSalário mínimo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA