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Depois de morte de embaixador, EUA enviam fuzileiros à Líbia

Os ataques a embaixadas americanas no mundo ocorreu depois que foi lançado o filme Inocência dos Muçulmanos


	J. Christopher Stevens, embaixador americano morto: Obama disse que todos os recursos necessários para garantir a segurança do pessoal na Líbia serão disponibilizados
 (©AFP/File / Mandel Ngan)

J. Christopher Stevens, embaixador americano morto: Obama disse que todos os recursos necessários para garantir a segurança do pessoal na Líbia serão disponibilizados (©AFP/File / Mandel Ngan)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 13h52.

Brasília - Após o ataque ao Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que matou quatro pessoas entre elas o embaixador norte-americano Christopher Stevens, o presidente Barack Obama determinou o envio de uma equipe de fuzileiros navais ao país. Os fuzileiros fazem parte da Equipe de Segurança Antiterrorismo.

A decisão de enviar a equipe, que será reforçada por cerca de 50 soldados, e o anúncio de Obama de que aumentará o esquema de segurança em embaixadas e consulados norte-americanos no mundo ocorreram depois que o prédio da representação diplomática em Benghazi foi atacado por manifestantes enfurecidos com o filme Inocência dos Muçulmanos.

Para alguns muçulmanos, o filme supostamente insulta o profeta Maomé. Informações preliminares indicam que o vídeo foi produzido por um californiano de 52 anos, chamado Sam Bacile, e promovido por um expatriado egípcio copta, uma etnia da região que prega o cristianismo.

Os supostos autores do filme são descritos como tendo posturas críticas ao Islã. Um trailer do filme de baixo orçamento foi postado no YouTube, traduzido para o árabe. Os ataques ao consulado resultaram nas mortes do embaixador norte-americano e outros três funcionários.

No Egito, manifestantes escalaram as paredes da embaixada dos Estados Unidos, no Cairo, e substituíram a bandeira norte-americana por uma bandeira islâmica. Condenando os ataques, Obama disse que serão disponibilizados "todos os recursos necessários para garantir a segurança do pessoal na Líbia e reforçar a segurança em todas as representações diplomáticas no mundo".

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