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Depoimento de motorista detido na Bélgica é incoerente

O indivíduo não foi capaz de articular um relato coerente durante sua audiência e negou estar presente no local onde foi detido

Bélgica: a polícia não pôde interrogá-lo ontem por estar sob efeitos do álcool (Yves Herman/Reuters)

Bélgica: a polícia não pôde interrogá-lo ontem por estar sob efeitos do álcool (Yves Herman/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de março de 2017 às 13h45.

Bruxelas - O indivíduo acusado pela Procuradoria Federal da Bélgica de tentativa de assassinato e terrorismo, após entrar com veículo em alta velocidade ontem em um bulevar da cidade de Antuérpia, aparenta ser um drogado que só diz incoerências.

Fontes da investigação confirmaram à Agência Efe que Mohammed R., tunisiano de 39 anos, não foi capaz de articular um relato coerente durante sua audiência hoje perante o juiz de instrução e que negou estar presente no local, onde foi detido.

A polícia não pôde interrogá-lo ontem por estar sob efeitos do álcool.

"Parece ser um drogado", disseram as fontes, que confirmaram uma informação do jornal belga "Le Soir", que garantia que o detido "não formulou nenhuma reivindicação".

A procuradoria, no entanto, mantém a acusação que formulou esta manhã por "tentativa de assassinato com caráter terrorista" e por infringir a legislação de armas, já que no porta-malas do veículo foram encontradas facas, um rifle atordoante e uma vasilha com um líquido sobre o qual ainda não foram oferecidos detalhes.

"Ainda há muitas coisas que é preciso esclarecer", acrescentaram as fontes da investigação.

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