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Departamento de Segurança dos EUA emite medidas anti-imigração

As duas medidas expandem as medidas sobre o que é considerado invasão ao território e sobre a definição de estrangeiros que cometeram crimes nos EUA

Trump: agentes de imigração no interior dos EUA serão capazes de expulsarem qualquer estrangeiro que não puder provar que está no país há mais de dois anos (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: agentes de imigração no interior dos EUA serão capazes de expulsarem qualquer estrangeiro que não puder provar que está no país há mais de dois anos (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 22h16.

São Paulo - O secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, emitiu nesta terça-feira duas novas medidas, detalhando sobre como será o processo contra imigrantes sem documentos e imigrantes que cometeram crimes no governo do presidente americano, Donald Trump.

As duas medidas expandem as medidas sobre o que é considerado invasão ao território americano e sobre a definição de estrangeiros que cometeram crimes nos EUA. Além disso, as medidas diminuem as cidades consideradas "santuário".

Com os documentos assinados por Kelly, agentes de imigração no interior dos EUA serão capazes de expulsarem qualquer estrangeiro que não puder provar que está no país há mais de dois anos. Antes, esse poder era restrito a oficiais próximos às fronteiras.

As medidas também trazem de volta dois programas conhecidos como Comunidades Seguras, que substituem os agentes policiais locais por agentes de imigração, além de permitirem uma prisão mais demorada de imigrantes suspeitos de terem cometido crimes.

Além disso, pais e outros adultos que ajudam crianças a entrarem ilegalmente nos EUA se tornam sujeitos a deportação ou processo criminal. A nova orientação ainda sugere que o processo de deportação de crianças se torne mais rápido.

As agências também foram instruídas a alocarem "todos os recursos disponíveis para expandir suas capacidades de detenção".

Nos textos, Kelly não ordena que as tropas da Guarda Nacional comecem a prender imigrantes em estados dos EUA próximos às fronteiras.

Essa proposta foi incluída em um rascunho do documento que havia vazado na semana passada, mas foi descartada por funcionários da Casa Branca, como algo que nunca foi considerado seriamente.

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