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Departamento de Justiça dos EUA abre investigação sobre alegações de conspiração contra Trump

EUA investigam suposta farsa russa com envolvimento de altos funcionários do governo Obama

Barack Obama: denúncias apontam envolvimento de funcionários do governo Obama em uma suposta conspiração contra Trump nas eleições de 2016. (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama: denúncias apontam envolvimento de funcionários do governo Obama em uma suposta conspiração contra Trump nas eleições de 2016. (Mandel Ngan/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de agosto de 2025 às 08h35.

Nova York, 4 ago (EFE) — A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, ordenou nesta segunda-feira ao Departamento de Justiça que inicie uma investigação com um grande júri sobre uma suposta conspiração contra o presidente Donald Trump para deslegitimar sua vitória nas eleições de 2016, no caso que foi chamado de "trama russa".

Segundo a emissora "Fox News", Bondi ordenou a medida após receber em julho uma denúncia da diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, contra funcionários de alto escalão do governo do ex-presidente Barack Obama por essa suposta conspiração contra Trump.

Acusações de interferência russa e o papel da Inteligência Nacional

As alegações envolvem vários funcionários do governo Obama que supostamente fizeram declarações falsas afirmando que a Rússia tentou interferir, através de meios cibernéticos, no resultado das eleições de 2016, de acordo com a rede de TV "CNN".

Após a denúncia de Gabbard, que pediu para investigar Obama e vários funcionários da área de inteligência, Bondi anunciou que o Departamento de Justiça criaria uma equipe para avaliar as provas entregues pela chefe de Inteligência Nacional, procedentes de documentos com sigilo retirado.

Bondi ordenou a um procurador federal que inicie um procedimento legal para apresentar as provas em mãos do Departamento de Justiça a um grande júri, o que pode resultar em uma acusação formal, acrescenta a "Fox News".

Segundo a denúncia, em 9 de dezembro de 2016, a Casa Branca, no final do governo Obama, reuniu os principais responsáveis do Conselho de Segurança Nacional em um encontro do qual participaram o então diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, e outros membros de alto escalão, como John Brennan, Susan Rice e John Kerry.

Após a reunião, o assistente de Clapper supostamente enviou um e-mail aos líderes dos departamentos de inteligência, encarregando-os de uma revisão, "a pedido do presidente", baseada em informações fabricadas, ou que não eram consideradas críveis, sobre uma possível interferência russa.

Em 2016, o ex-diretor do FBI James Comey liderou uma investigação sobre a chamada "trama russa" nas primeiras eleições vencidas por Trump, que, após assumir o poder, o demitiu do cargo. EFE

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