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Denunciante de Trump deve testemunhar em breve

Crise envolvendo presidente americano e o mandatário ucraniano Volodimir Zelenski pode custar caro para Donald Trump

Trump: pedido de impeachment foi protocolado na última semana. (Drew Angerer/Getty Images)

Trump: pedido de impeachment foi protocolado na última semana. (Drew Angerer/Getty Images)

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Tais Laporta

Publicado em 29 de setembro de 2019 às 13h20.

Última atualização em 4 de outubro de 2019 às 18h13.

O responsável pela denúncia anônima que embasou a abertura de investigação para um possível impeachment do presidente americano Donald Trump testemunhará na Câmara dos Representantes "muito em breve", afirmou neste domingo Adam Schiff, democrata e presidente da Comissão de Inteligência da Casa. Ao programa "This Week" da ABC, ele afirmou que a Câmara está tomando "todas as precauções" para proteger a identidade do denunciante.

 

Nesta semana, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou a instauração de uma investigação de impeachment contra Trump.

O processo se baseia em revelações de que o presidente americano teria conversado por oito vezes com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e pressionado o líder para que o país iniciasse investigações sobre negócios realizados pelo ex-vice-presidente Joe Biden e seu filho na Ucrânia, sob pena de não receber US$ 250 milhões de ajuda militar dos EUA. Biden é um dos pré-candidatos democratas para representar o partido nas eleições à Casa Branca em 2020.

Também ao programa "This Week", o advogado pessoal de Trump e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, havia dito que não cooperaria com a investigação de Schiff, acusando o congressista de conduta injusta. No entanto, Giuliani rapidamente voltou atrás e disse que consideraria testemunhar. "Eu tenho que ser guiado pelo meu cliente", disse.

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