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Democratas vão tentar impeachment de Trump pela segunda vez

Com a maioria na Câmara, os democratas parecem determinados a fazer história: nenhum presidente norte-americano sofreu dois processos de impeachment antes

Donald Trump: não está claro se os parlamentares conseguiriam remover Trump do cargo (Leah Millis/Reuters)

Donald Trump: não está claro se os parlamentares conseguiriam remover Trump do cargo (Leah Millis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 19h28.

 Parlamentares democratas da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos planejam apresentar acusações de má conduta na próxima segunda-feira, o que poderia levar ao segundo processo de impeachment aberto contra o presidente Donald Trump, afirmaram duas fontes familiarizadas com o assunto, após uma multidão violenta de apoiadores de Trump invadir o Capitólio norte-americano em um ataque à democracia do país.

Com a maioria na Câmara, os democratas parecem determinados a fazer história: nenhum presidente norte-americano sofreu dois processos de impeachment antes.

Mas não está claro se os parlamentares conseguiriam remover Trump do cargo, já que um processo de impeachment levaria a um julgamento no Senado, onde seus colegas republicanos detêm a maioria.

Os democratas, que disseram que a votação do impeachment poderia acontecer no decorrer da semana, esperam que a ameaça de impeachment possa intensificar a pressão sobre Pence e o gabinete para agir pela remoção de Trump antes do final de seu mandato em duas semanas.

As fontes disseram que os artigos de impeachment, que são as acusações formais de má conduta, foram elaborados pelos deputados democratas David Cicilline, Ted Lieu e Jamie Raskin.

Uma cópia da medida circula entre membros do Congresso e acusa Trump de "incitação de violência contra o governo dos Estados Unidos" em uma tentativa de reverter sua derrota para Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

Os artigos também citam a ligação de uma hora de duração de Trump com o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, na qual ele ordena que se "encontrem" mais votos para reverter a vitória de Biden no Estado.

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