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Democratas protestam por votação de controle de arma nos EUA

Protesto é sobre falta de ação em relação às armas, na onda do massacre ocorrido em uma boate gay em Orlando, onde um homem armado assassinou 49 pessoas


	Armas: protesto é sobre falta de ação em relação às armas, na onda do massacre ocorrido em uma boate gay em Orlando, onde um homem armado assassinou 49 pessoas
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Armas: protesto é sobre falta de ação em relação às armas, na onda do massacre ocorrido em uma boate gay em Orlando, onde um homem armado assassinou 49 pessoas (Schopferdesign/ Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 21h09.

Washington - Democratas encenaram um protesto com "todos sentados" no chão da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos nesta quarta-feira, exigindo que a Casa permaneça em sessão até que as lideranças republicanas concordem em votar uma legislação sobre o controle de armas após o massacre de Orlando.

Entoando "Sem lei, sem pausa", dezenas de parlamentares democratas se juntaram ao protesto. Uma ação similar aconteceu em agosto de 2008, quando os deputados republicanos, então em minoria, foram ao chão para exigir uma votação sobre a permissão de perfurações marítimas.

"Estamos aqui para o longo prazo", disse a líder democrata Nancy Pelosi aos jornalistas, afirmando que os membros pretendem continuar seu protesto por quanto tempo for necessário para conseguir a votação sobre o projeto.

O movimento ecoou a obstrução feita na semana passada por senadores democratas para protestar a falta de ação em relação às armas, na onda do massacre ocorrido em 12 de junho em uma boate gay em Orlando, onde um homem armado assassinou 49 pessoas e feriu 53 outras, no tiroteio mais mortal na história recente dos EUA.

Após uma maratona de discursos no senado, a maioria republicana agendou votações de quatro medidas de controle de armas - todas as quais falharam na segunda-feira.

Os deputados republicanos não quiseram avançar em relação à legislações sobre controle de armas. O porta-voz Paul Ryan disse mais cedo nesta quarta-feira que estava "aguardando para ver o que o Senado fará", antes de discutir o assunto.

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