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Democrata do Wisconsin será a primeira senadora gay dos EUA

Tammy Baldwin, do Estado do Wisconsin, fez história ao se tornar a primeira homossexual assumida eleita derrotando o ex-governador republicano Tommy Thompson

Vitória de Tammy é um outro golpe para os republicanos, que precisavam conquistar pelo menos mais quatro cadeiras para se tornarem maioria (Sara Stathas/Reuters)

Vitória de Tammy é um outro golpe para os republicanos, que precisavam conquistar pelo menos mais quatro cadeiras para se tornarem maioria (Sara Stathas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 07h43.

Milwaukee - A deputada estadual democrata Tammy Baldwin, do Estado do Wisconsin, fez história na terça-feira ao se tornar a primeira homossexual assumida eleita para o Senado dos Estados Unidos, derrotando o ex-governador republicano Tommy Thompson.

Os dois candidatos juntos arrecadaram pelo menos 65 milhões de dólares, um valor recorde na corrida para o Senado no Estado. Thompson admitiu a derrota por volta de meia-noite.

A vitória de Tammy, que também é a primeira mulher a ser eleita senadora pelo Estado, é um outro golpe para os republicanos, que precisavam conquistar pelo menos mais quatro cadeiras para se tornarem maioria no Senado dos EUA.

Mas os democratas se saíram melhor: conseguiram cadeiras que eram dos republicanos nos Estados de Massachusetts e Indiana, duramente disputados pelos dois partidos, e mantiveram a maioria dos assentos que já detinham, incluindo os dos Estados do Wisconsin e Virgínia, de acordo com projeções dos resultados.

"Eu não disputei para fazer história", disse Tammy em seu discurso de vitória. "Eu disputei para fazer diferença, uma diferença na vida de famílias que lutam para encontrar trabalho e pagar as contas." Tammy, de 50 anos, entrará no lugar do democrata Herb Kohl, que está se aposentando, após quatro mandatos no Senado.

Embora seja historicamente uma vitória significativa, a orientação sexual de Tammy nunca se tornou um tema importante na campanha eleitoral.

"A vitória de Tammy Baldwin mostrou o que a maioria dos americanos já sabe: que os candidatos têm de ser julgados por suas qualificações para o trabalho, e não pela sua orientação sexual", disse o presidente da organização Glaad, de defesa dos gays, Herndon Graddick, em um comunicado.

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