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Demissão de conselheiro de Trump é questão interna, diz Rússia

Michael Flynn pediu demissão no final da segunda-feira depois de revelações de que ele discutiu sanções impostas pelos EUA à Rússia

Dmitry Peskov: "dissemos tudo que queríamos dizer", disse ele em conferência telefônica sobre a demissão de Flynn (Sergei Karpukhin/Reuters)

Dmitry Peskov: "dissemos tudo que queríamos dizer", disse ele em conferência telefônica sobre a demissão de Flynn (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 10h11.

Moscou - A demissão de Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma questão interna dos EUA, disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov nesta terça-feira.

"Dissemos tudo que queríamos dizer", disse Peskov em conferência telefônica.

Flynn pediu demissão no final da segunda-feira depois de revelações de que ele discutiu sanções impostas pelos EUA à Rússia com o embaixador russo em Washington antes de Trump tomar posse e de que ele deu informações equivocadas ao vice-presidente dos EUA, Mike Pence, sobre essas conversas.

Anteriormente, Peskov disse que Flynn e o embaixador não discutiram a revogação das sanções na conversa que tiveram. Nesta terça ele se recusou a dar mais detalhes sobre essa declaração.

Os EUA impuseram sanções à Rússia por conta da anexação por Moscou da região ucraniana da Crimea, em 2014, e da atividade de separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. O Kremlin nega fornecer soldados e armas aos separatistas.

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