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Demanda por gasolina sobe 7% até junho, diz Petrobras

A informação foi dada pela presidente da petroleira, Maria das Graças Foster

"Temos muito que investir nas nossas refinarias", disse Graça (Antônio Cruz/Agência Brasil)

"Temos muito que investir nas nossas refinarias", disse Graça (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 14h36.

Rio de Janeiro - A demanda por gasolina cresceu 7% no primeiro semestre do ano ante o mesmo período de 2011, o que requer atenção das refinarias. A informação foi dada pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. "Temos muito que investir nas nossas refinarias", disse Graça, que participa nesta quarta-feira de almoço no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro.

A executiva reiterou, enfaticamente, que a refinaria Abreu e Lima (PE), também chamada de Rnest, apresentou erros que não devem acontecer de novo. "É uma história que está escrita, deve ser lida e todos os erros não devem ser repetidos." Segundo ela, há cerca de um ano e meio, a equipe da Rnest trabalha com as refinarias premium (Maranhão e Ceará) para que os enganos não se repitam e as unidades se ajustem a parâmetros internacionais de preço, prazo e tecnologia.

A presidente da Petrobras lembrou que a estatal não emitirá ações para financiar os US$ 236,5 bilhões de aportes previstos entre 2012-16 e que haverá um programa de desinvestimentos. Ainda conforme o plano de negócios para o quadriênio, ela considera a nova curva de produção "bastante realista", destacando que, há mais de dez anos, o nível não era cumprido e, por isso, precisou ser deslocado para baixo, com redução de metas.

Graça Foster declarou ainda que a política de conteúdo local não é um dogma, "mas uma decisão gerencial que viabiliza ganhos operacionais". Ela quer que a indústria nacional faça o máximo possível, obedecendo padrões competitivos de preço, prazo e tecnologia. "Quero tudo o que ela (indústria) possa fazer amanhã", disse, acrescentando que atualmente também trabalha para que os projetos tenham boa performance, sem perder prazos e sem custos elevados.

Ela aproveitou para ressaltar a importância do plano de recuperação da Bacia de Campos (Proef), que prevê elevar a eficiência dos 71% atuais para 90% em 2016.

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