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Demanda por aço deve crescer 5,3%, diz associação

Em 2010, crescimento do setor já foi maior que o esperado

Indústria siderúrgica: Associação Mundial de Aço explica que crescimento em 2010 se deu por causa de estoques e estímulos governamentais (Arquivo/Veja)

Indústria siderúrgica: Associação Mundial de Aço explica que crescimento em 2010 se deu por causa de estoques e estímulos governamentais (Arquivo/Veja)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2010 às 11h31.

Tóquio - A demanda mundial por aço deve crescer 5,3 por cento em 2011, para 1,34 bilhão de toneladas, depois de subir mais que o esperado este ano para acima de níveis vistos antes da crise econômica mundial, informou a Associação Mundial de Aço nesta segunda-feira.

A demanda em 2010 deve avançar 13,1 por cento, para 1,27 bilhão de toneladas, acima da previsão anterior de expansão de 8,4 por cento.

Apesar das melhoras previstas, a retirada de estímulos governamentais e taxas de câmbio voláteis prejudicam o cenário.

"A recuperação até agora tem sido motivada pelo ciclo de estoques e pacotes de estímulos dos governos, cujos efeitos estão diminuindo agora", afirmou a entidade.

"Uma alta no gasto do consumidor e das empresas e uma continuação do cenário de recuperação é algo que ainda precisa ser confirmado", acrescentou.


A demanda por aço da China em 2010 deve crescer 6,7 por cento, para 579 milhões de toneladas depois de um salto de 24,8 por cento em 2009, disse Paolo Rocca, presidente da WSA e também presidente-executivo do grupo Techint.

Já a demanda do país asiático por aço em 2011 deve ficar 42 por cento acima do nível de 2007, sendo responsável por 45 por cento da demanda mundial.

Apesar disso, a demanda no mundo desenvolvido no ano que vem é prevista como sendo 25 por cento menor do que a verificada em 2007.

Enquanto isso, nas Américas do Sul e Central o consumo aparente de aço vai crescer 28,2 por cento em 2010, apoiado em uma forte recuperação de 34,6 por cento no Brasil. Em 2009, a região amargou tombo de 23,6 por cento.

Já em 2011, o consumo aparente da região vai subir 9,1 por cento, alcançando 47,6 milhões de toneladas, nível recorde e 14 por cento acima do patamar registrado em 2007, segundo a WSA.

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