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DEM vai ao Supremo contra aumento de IPI

Para o partido, medida vai contra a Constituição porque não poderia ter entrado em vigor antes de 90 dias

A medida prevê a cobrança sobre automóveis e caminhões que não tenham pelo menos 65% de conteúdo nacional (Morio/Wikimedia Commons)

A medida prevê a cobrança sobre automóveis e caminhões que não tenham pelo menos 65% de conteúdo nacional (Morio/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 18h58.

São Paulo - O DEM ingressará na quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para tentar derrubar o aumento de 30 pontos porcentuais no IPI para veículos importados anunciado pelo governo na semana passada. A medida prevê a cobrança sobre automóveis e caminhões que não tenham pelo menos 65% de conteúdo nacional, entre outros requisitos estabelecidos pela medida.

Alta do IPI para carro importado não é inconstitucional, diz Mercadante

Para o partido, a medida vai contra a Constituição porque não poderia ter entrado em vigor antes de 90 dias, prazo previsto na alínea c, do inciso III do artigo 150.

A ação do DEM antecipa a disputa judicial que já era prevista pelas empresas importadoras. O partido justifica sua atuação com o argumento de que a medida protecionista do governo servirá apenas para que o consumidor pague mais e tenha um carro de pior qualidade. Para o partido, o melhor caminho para defender a indústria nacional seria a diminuição da carga tributária, a queda dos juros, a redução da burocracia e investimentos em infraestrutura.

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