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Delegações sírias retomam conversas com prisioneiros

É o terceiro dia de conversas e o segundo no qual as partes sírias se sentam na mesma sala

Anas al-Abdah, representante da oposição Síria, conversa com jornalistas após o primeiro encontro com representantes do governo sírio na sede da ONU em Genebra, na Suíça (Jamal Saidi/Reuters)

Anas al-Abdah, representante da oposição Síria, conversa com jornalistas após o primeiro encontro com representantes do governo sírio na sede da ONU em Genebra, na Suíça (Jamal Saidi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 08h47.

Genebra - As delegações sírias que representam o governo e a oposição retomaram neste domingo as negociações de paz, confirmou a porta-voz da ONU Corinne Momal-Vanian, em um dia no qual está previsto que se aborde a questão da libertação de prisioneiros políticos.

É o terceiro dia de conversas e o segundo no qual as partes sírias se sentam na mesma sala, tête-à-tête, embora não falem diretamente, mas através do mediador internacional Lakhdar Brahimi.

Nestes primeiros dias as conversas se centram em assuntos humanitários e espera-se que hoje se anuncie no terreno um acordo para um cessar-fogo na cidade de Homs que permita a entrada de ajuda humanitária.

Brahimi antecipava ontem que as agências da ONU mantiveram contatos nos últimos dias com o governador de Homs para conseguir a autorização da entrada de um comboio com comida e remédios.

Outros dos assuntos que estão sobre a mesa é a criação de corredores humanitários para que possam sair de cidades assediadas os feridos e os civis que assim desejarem.

Segundo o calendário adiantado ontem por membros da delegação opositora, a partir da manhã de terça-feira poderiam começar as negociações políticas.

A oposição insiste o tempo todo que o objetivo deste processo de paz é a criação de um órgão de governo transitório, como estabelece o "Comunicado de Genebra", documento estipulado em junho de 2012 e que é a base das negociações.

No entanto, nesta mesma manhã, a conselheira do presidente sírio, Buzaina Shabaan, afirmou que o processo de paz não é sobre o futuro de Bashar al Assad, mas sobre "restaurar a segurança".

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