Mundo

Déficit comercial dos EUA segue em alta e cresce 4,4% em junho

O saldo negativo chegou aos US$ 53,1 bilhões, o maior nos últimos três anos

O déficit comercial com a China foi ampliado para os US$ 26,7 bilhões, o maior número desde setembro de 2010 (Arquivo/Exame)

O déficit comercial com a China foi ampliado para os US$ 26,7 bilhões, o maior número desde setembro de 2010 (Arquivo/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 10h37.

Washington - O déficit dos Estados Unidos em seu comércio exterior de bens e serviços cresceu 4,4% em junho e chegou aos US$ 53,1 bilhões, o maior nos últimos três anos, informou nesta quarta-feira o Departamento de Comércio desse país.

Em maio, o déficit havia sido de US$ 50,2 bilhões, e o novo dado de junho piorou as expectativas da maioria dos analistas, que calculavam US$ 48 bilhões.

Em junho as importações dos Estados Unidos desceram 0,8% e tiveram a valor de US$ 223,9 bilhões, e as exportações diminuíram 2,3% ao totalizar US$ 170,9 bilhões.

Trata-se do segundo mês consecutivo de descenso das exportações dos EUA.

As vendas ao exterior de bens de consumo tiveram bom comportamento, no entanto, tanto as provisões industriais quanto os bens de capital e os produtos agrícolas sofreram notável baixa.

O déficit comercial com a China foi ampliado para os US$ 26,7 bilhões, o maior número desde setembro de 2010.

Também o saldo comercial deficitário com a União Europeia se elevou, até alcançar os US$ 9,8 bilhões, um novo máximo desde julho de 2008.

O dado negativo ocorre com descenso do preço do barril de petróleo, que fechou em junho em média de US$ 106, abaixo de US$ 108,7 de maio, o que reduziu o impacto das importações.

Acompanhe tudo sobre:ComércioPaíses ricosEstados Unidos (EUA)ImportaçõesComércio exteriorExportaçõesCrises em empresasDéficit comercial

Mais de Mundo

Pequim sedia Cúpula Global das Mulheres em outubro

Trump anuncia tarifa extra de 100% para produtos da China e veto a softwares

Após quatro dias da renúncia de Lecornu, Macron volta a nomeá-lo como primeiro-ministro da França

Explosão em fábrica de munições nos EUA deixa 19 pessoas desaparecidas