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Defesa de Mladic solicita pensão para família do ex-general

Autoridades proibiram o benefício por considerar que o dinheiro poderia ser usado para a fuga do ex-militar

Ao ser detido, Mladic vivia em condições humildes na casa de um primo (AFP)

Ao ser detido, Mladic vivia em condições humildes na casa de um primo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 07h28.

Belgrado - A defesa do ex-general servo-bósnio Ratko Mladic, detido na quinta-feira passada na Sérvia, solicitou que a família do acusado de crimes de guerra possa dispor de sua pensão de 900 euros por mês, congelada desde 2005.

O advogado de Mladic, Milan Saljic, apresentou a solicitação à Justiça sérvia para que o ex-general assine um documento que autorizaria seu filho a receber sua pensão, informou o diário "Politika" nesta terça-feira.

As autoridades proibiram em 2005 o pagamento da pensão a Mladic por considerar que esse dinheiro poderia ser usado para financiar sua fuga.

A defesa assegura Mladic tem direito a uma pensão de 90 mil dinares por mês (cerca de 900 euros), e que é devido a ele mais de 4,7 milhões de dinares (47 mil euros) acumulados desde 2005.

Mladic, de 68 anos de idade, foi detido na quinta-feira passada na aldeia de Lazarevo, no norte da Sérvia, onde vivia em condições humildes na casa de um primo.

Desde sua detenção, o ex-general se encontra nas dependências do departamento especial de crimes de guerra do Tribunal de Belgrado.

O ex-comandante militar servo-bósnio é acusado pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) de genocídio e outros crimes cometidos durante a guerra bósnia (1992-1995).

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