Mundo

Defensores do "sim" ao acordo de paz choram com resultado

Centenas de pessoas tinham se reunido na Parque dos Hippies de Bogotá para acompanhar em um telão a apuração do referendo


	Acordo: com 99,8% das urnas apuradas, o "não" ao acordo de paz obteve 6.429.730 votos, que equivalem a 50,23% do total
 (John Vizcaino / Reuters)

Acordo: com 99,8% das urnas apuradas, o "não" ao acordo de paz obteve 6.429.730 votos, que equivalem a 50,23% do total (John Vizcaino / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 20h56.

Bogotá - Os defensores do acordo de paz alcançado pelo governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ficaram devastados após a vitória do "não" no referendo realizado neste domingo no país.

Centenas de pessoas tinham se reunido na Parque dos Hippies de Bogotá para acompanhar em um telão a apuração do referendo e explodiram em lágrimas quando começou a consolidar-se a vitória do "não".

Com 99,8% das urnas apuradas, o "não" ao acordo de paz obteve 6.429.730 votos, que equivalem a 50,23% do total, enquanto o "sim", que começou liderando a apuração, alcançou 6.370.274, que representam 49,76%, de acordo com o Registro Nacional do Estado Civil.

Os concentrados na praça levavam bandeiras brancas e da Colômbia que deixaram de exibir conforme avançavam os votos pelo "não" e se multiplicavam os lamentos.

Esse parque tinha se transformado em um ponto de encontro para os partidários do "sim" há meses e ali se reuniram para festejar vários dos grandes marcos do processo de paz.

Essa felicidade se transformou hoje em lágrimas inclusive entre alguns jornalistas que tinham se reunido no Parque dos Hippies. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarcReferendo

Mais de Mundo

Partido Liberal Democrata do Japão deve perder maioria parlamentar, segundo projeção da "NHK"

Natal, medo e isolamento internacional: a Venezuela três meses após eleições

Nobel da Paz Narges Mohammadi é hospitalizada após semanas sem tratamento médico

'Talvez seja meu último voto', diz Mujica sobre as eleições no Uruguai