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Declínio da população da China acelerou no ano passado e preocupa Pequim

O número de nascidos, que está em queda livre há vários anos, recuou a 9,02 milhões, de 9,56 milhões em 2022

NBS disse que o número de mortes subiu a 11,10 milhões em 2023 de 10,41 milhões em 2022 (Bloomberg/Bloomberg)

NBS disse que o número de mortes subiu a 11,10 milhões em 2023 de 10,41 milhões em 2022 (Bloomberg/Bloomberg)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 12h32.

O recuo na população da China acelerou no ano passado, uma piora para um quadro demográfico que recebe atenção cada vez mais urgente de Pequim. O país terminou 2023 com 1,410 bilhão de pessoas, informou nesta quarta-feira, 17, o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), abaixo do 1,412 bilhão de 2022, quando foi atingido um histórico ponto de inflexão, no primeiro ano de recuo populacional desde os anos de fome no início da década de 1960.

Ao longo do último ano, a queda da população chinesa foi de 2,08 milhões, mais que o dobro do visto em 2022.

Número de nascidos

O número de nascidos, que está em queda livre há vários anos, recuou a 9,02 milhões, de 9,56 milhões em 2022. O número mais recente representa menos da metade dos bebês nascidos em 2016, após a China ter abolido a política do filho único.

Os números mais recentes apontam para uma taxa de fertilidade - o número de crianças que uma mulher tem na vida - perto de 1,0, nível considerado como "ultrabaixo" pelos demógrafos.

O NBS disse que o número de mortes subiu a 11,10 milhões em 2023 de 10,41 milhões em 2022. No ano passado, a China deixou de ser o país com maior população do mundo, superada pela Índia, e não deve reverter a tendência de queda nos nascimentos.

Por causa das décadas de política de filho único, há menos jovens que nas gerações anteriores, incluindo milhões de mulheres a menos em idades de ter filho a cada ano.

Além disso, as mulheres estão cada vez mais relutantes em casar e ter filhos, pondo seus objetivos de vida à frente do que Pequim deseja, o que levou o governo a embarcar em uma campanha por uma "cultura amigável com os nascimentos". Fonte: Dow Jones Newswires.

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