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Decisões em São Paulo e Porto Alegre concentram expectativas

As duas disputas, pelas pesquisas, estão desfavoráveis aos petistas. Em um levantamento mais amplo, considerando as maiores cidades brasileiras, a consultoria Trevisan afirma que PT e PSDB saem do pleito municipal em relativo equilíbrio

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 15h18.

A três dias do segundo turno das eleições municipais, as atenções se concentram em duas das 44 cidades com votação no domingo (31/10). Além da evidente repercussão política na disputada prefeitura de São Paulo, a maior do Brasil, o pleito em Porto Alegre está sendo encarado como um verdadeiro julgamento do PT, partido que administra há 16 anos a capital gaúcha. Uma possível vitória do candidato José Fogaça (PPS) é considerado um "troféu" para os oposicionistas ao PT - locais e nacionais - de todos os partidos. Embora apresentem variações significativas, as pesquisas de intenção de voto indicam que os adversários do Partido dos Trabalhadores devem levar o troféu, com vantagem de Fogaça sobre o candidato e ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont (PT).

Entre as 44 cidades com segundo turno, o PT lidera as pesquisas em 16 dos 25 pleitos de que participa. O PSDB concorre em 20 cidades e lidera na metade dessas disputas. A Trevisan Consultores calcula, mantida a situação atual nas pesquisas, os resultados eleitorais máximos para as duas agremiações. A conclusão é que os petistas podem chegar, somadas as prefeituras ganhas no primeiro turno, a 28 administrações das 96 cidades com mais de 150 mil eleitores. Os tucanos, se as pesquisas forem confirmadas nas urnas, ficariam com 20 prefeituras. "Com ganhos aqui e perdas acolá, PT e PSDB devem sair do segundo turno em situação de relativo equilíbrio", afirma a consultoria.

O boletim da Trevisan repete a cautela das consultorias em suas análises eleitorais, ressalvando que situações em que a diferença é inferior a dez pontos não são impossíveis de reverter, porque "não é algo impossível ocorrer uma redefinição em cerca de 4% a 5% do eleitorado" e, a seu ver, "tudo o que um perde o outro ganha, podendo configurar reviravoltas de última hora".

Segundo o instituto Datafolha, no caso paulistano, a diferença entre José Serra (PSDB) e Marta Suplicy (PT) caiu nesta semana para sete pontos percentuais - o candidato do PSDB tem 49%, contra 42% da prefeita. Pelo Ibope, a petista avançou três pontos e chegou a 40%, enquanto o tucano perdeu dois e ficou com 49%.

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