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Decisão sobre caso de próteses mamárias será em dezembro

O julgamento foi concluído nesta sexta-feira


	O fundador da empresa, Jean-Claude Mas: o advogado de defesa do fundador da PIP pediu a absolvição parcial de seu cliente
 (Gerard Julien/AFP)

O fundador da empresa, Jean-Claude Mas: o advogado de defesa do fundador da PIP pediu a absolvição parcial de seu cliente (Gerard Julien/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 13h56.

Marselha - A Justiça francesa emitirá em 10 de dezembro seu acórdão sobre o caso de fraude das próteses mamárias PIP, cujo julgamento foi concluído nesta sexta-feira com o pedido da defesa em um tribunal de Marselha (sul).

A decisão será conhecida neste dia, indicou o presidente do tribunal, Claude Vieillard, encerrando o julgamento que durou um mês.

Uma pena de quatro anos de prisão em regime fechado foi requisitada terça-feira contra Jean-Claude Mas, fundador da empresa francesa PIP.

Nesta sexta-feira, o advogado de defesa do fundador da PIP, acusado de fraude juntamente a quatro ex-executivos da empresa, pediu a absolvição parcial de seu cliente.

O advogado, Yves Haddad, justificou ter enviado ao procurador testes realizados com o gel usado para o preenchimento dos implantes PIP, que não estaria em conformidade com as regras sanitárias e que poderia ter provocado a rupturas das próteses.

"Vocês irão ver que não há perigo", afirmou Haddad, que contesta o caráter "agravante" da fraude realizada pelo seu cliente.

No final da audiência, os cinco réus puderam falar, mas apenas Jean-Claude Mas expressou algumas palavras, enquanto os outros não tiveram "nada a acrescentar".

Aos demais réus, Mas disse: "desculpe a maneira como terminou (a empresa) PIP."

"Uma grande porcentagem das vítimas têm gel Nusil (o único gel aprovado) em seus implantes", assegurou, lembrando que o seu próprio gel "não é tóxico, não é perigoso". "Espero ter aliviado um pouco a dor das vítimas", acrescentou.

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