Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que disputa a reeleição, e o candidato Óscar Iván Zuluaga voltaram a se encontrar na noite desta segunda-feira, durante um acalorado debate a seis dias do segundo turno das eleições.
Enquanto Santos defendeu a necessidade de prosseguir com as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que acontecem desde novembro de 2012 em Havana, Zuluaga reiterou sua intenção de impor maiores exigências para a guerrilha mais antiga da América Latina.
Zuluaga disse que pretende prosseguir com as negociações de paz apenas se as Farc ordenarem uma trégua unilateral e o cessar do recrutamento de menores, entre outras condições.
A economia também dominou este segundo debate, organizado pelo jornal El Tiempo e a W radio.
Zuluaga atacou Santos pelas greves dos camponeses dos últimos meses em busca de melhores de condições para o agronegócio diante da entrada em vigor do Tratados de Livre Comércio com os Estados Unidos e a União Europeia.
Santos, por sua parte, destacou que há 40 anos defende o setor cafeeiro e acusou Zuluaga, ex-ministro da Fazenda do presidente Alvaro Uribe, de ter conduzido uma economia excludente, onde dava vantagem aos mais ricos e multinacionais às custas dos mais pobres.
Santos e Zuluaga se enfrentarão nas urnas no próximo domingo.
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1. 2. Iraque
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1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)