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Debate dá a Trump última grande chance de conquistar eleitores

Para Hillary, o debate oferece uma chance de mostrar porque é a melhor capacitada para suceder Barack Obama

EUA: prejudicado por acusações de abuso sexual, as quais ele nega, Trump terá sua última grande chance hoje (Rick Wilking / Reuters)

EUA: prejudicado por acusações de abuso sexual, as quais ele nega, Trump terá sua última grande chance hoje (Rick Wilking / Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 12h57.

Washington - O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, enfrenta um colossal desafio nesta quarta-feira, quando ele e a democrata Hillary Clinton fazem o terceiro e último debate antes da eleição, que parece estar ficando cada vez mais longe de ser vencida pelo republicano.

Prejudicado por acusações de abuso sexual, as quais ele nega, Trump terá sua última grande chance para conquistar eleitores norte-americanos ao enfrentar Hillary na Universidade de Las Vegas, em Nevada.

"Este (debate) é importante para Trump ter qualquer chance de voltar à corrida", disse o estrategista republicano Charlie Black. "Ele terá que falar sobre questões de forma efetiva e não cair na lama, e precisa falar sobre empregos".

Para Hillary, que lidera pesquisas nacionais de opinião e está na dianteira nos principais Estados que devem decidir a eleição de 8 de novembro, o debate de 90 minutos oferece uma chance de mostrar porque é a melhor capacitada para suceder Barack Obama.

"É difícil imaginar neste ponto qualquer coisa que possa acontecer neste debate para mudar a dinâmica geral desta corrida", disse o estrategista democrata Steve Elmendorf.

"Não posso imaginar o que Donald Trump possa fazer de positivo ou que erro Hillary Clinton possa cometer para mudar a trajetória desta corrida."

Em uma campanha que focou mais no caráter do que em diferenças políticas, ambos candidatos entram no debate um pouco machucados por eventos recentes.

Trump passou a semana passada negando e se defendendo de acusações de que teria agarrado mulheres. Hillary lutou para se desvincular do escândalo sobre e-mails sigilosos enquanto era secretária de Estado, de 2009 a 2013.

"Ela precisa ser capaz de responder a questão dos e-mails", disse o estrategista democrata Bud Jackson. "Ela ainda não conseguiu enterrar este assunto de vez. Ela precisa fazer melhor desta vez e esperar o inesperado."

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