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De trem, Kim viaja ao Vietnã para segundo encontro com Trump

Líderes se encontrarão na quarta e na quinta para discutir a desnuclearização da Coreia do Norte

Estação de trem em Hanói: jornalistas esperam pela chegada de Kim, que percorre os 4 mil quilômetros até o Vietnã de trem

Estação de trem em Hanói: jornalistas esperam pela chegada de Kim, que percorre os 4 mil quilômetros até o Vietnã de trem

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 06h36.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às 06h47.

O líder norte-coreano Kim Jong Un já deixou seu país e está a caminho de Hanói, no Vietnã, onde encontrará o presidente americano, Donald Trump, na quarta e na quinta-feira. Kim escolheu o trajeto mais cinematográfico para a viagem, percorrendo de trem os quatro mil quilômetros que separam os dois países, por dentro de sua maior aliada, a China.

Segundo a agência de notícias AFP, a passagem de Kim pela China é cercada de um intenso aparato militar. Barreiras de metal impedem o acesso à cercania dos trilhos e de margens de rio antes da passagem do norte-coreano. Até hotéis têm sido esvaziados às pressas. O trem leva o Mercedes-Benz oficial de Kim e é equipado com telefonia via satélite caso o ditador precise expedir ordens.

Trump e Kim terão em Hanói o segundo encontro em oito meses, após terem se reunido em junho, em Singapura. A pauta é a mesma: o americano espera mais garantias sobre o programa de desnuclearização do país asiático. Kim, por sua vez, quer que o relaxamento de sanções. Em Singapura, os dois assinaram um acordo em que a Coreia do Norte se compromete em acabar de vez com as armas nucleares no país.

O novo encontro tem sido fortemente criticado por democratas, que afirmam que serve apenas aos interesses de propaganda de Trump e de Kim. O presidente americano começa nesta segunda-feira uma semana importante de seu governo. Dezesseis governadores processam o governo pela declaração de emergência para construir um muro na fronteira com o México.

Na sexta-feira vence o prazo acertado com a China para a entrada em vigor de impostos extras de 200 bilhões de reais. Na noite de ontem, Trump afirmou pelo Twitter que o prazo será adiado em virtude de um “progresso substancial” nas negociações.

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