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Comandante da Otan encurta visita aos Estados Unidos

Philip Breedlove voltou à Europa no sábado à noite.


	Garota passa em frente a uma base militar tomada por tropas russas na Crimeia: duas bases tomadas nesta quarta foram ocupadas sem troca de tiros
 (Alexander Nemenov/AFP)

Garota passa em frente a uma base militar tomada por tropas russas na Crimeia: duas bases tomadas nesta quarta foram ocupadas sem troca de tiros (Alexander Nemenov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 16h16.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, antecipou o retorno à Europa do seu mais importante general, que serve à Otan e estava em visita a Washington, o que um porta-voz do Pentágono considerou, neste domingo, uma medida inteligente devido à "falta de transparência" da Rússia a respeito da movimentação de tropas na fronteira com a Ucrânia.

O general Philip Breedlove, que é ao mesmo tempo comandante supremo da Otan na Europa e chefe do comando europeu do exército norte-americano, estava nos Estados Unidos para falar ao Congresso esta semana. Mas ele já voltou à Europa neste sábado à noite.

"(Hagel) considerou o retorno prematuro de Breedlove a medida mais prudente a se tomar, dada a falta de transparência das lideranças russas ao movimentarem suas tropas para a fronteira com a Ucrânia", disse à Reuters o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Pentágono.

"Em linhas gerais, ele sentiu que era importante para o general Breedlove continuar nossos esforços junto aos aliados da Otan, e discutir medidas específicas a fim de garantir segurança extra aos nossos aliados da Otan no Leste Europeu", disse Kirby.

Autoridades norte-americanas disseram na semana passada, sob condição de anonimato, que estão profundamente preocupadas com o contingente militar russo, que eles estimaram em 40 mil homens, na fronteira da Ucrânia. Isso estaria gerando preocupações em Washington e em outros países de que a Rússia estaria preparando uma incursão mais ampla na Ucrânia após a sua anexação da Criméia.

Os Estados Unidos e a União Europeia já promoveram duas rodadas de sanções contra a Rússia, incluindo a proibição de vistos e congelamento de bens para integrantes do círculo íntimo do presidente russo Vladimir Putin, e eles já ameaçaram outras ações.

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