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Dalai Lama pede 'medidas urgentes' contra mudança climática

Dalai lama cobrou redução no uso de combustíveis fósseis em reunião realizada pelo Dia da Terra; líder espiritual foi presentado com bloco de gelo do Himalaia

Dalai lama, líder espiritual dos budistas, recebe gelo do Himalaia de ativistas da causa ambiental (AFP/AFP)

Dalai lama, líder espiritual dos budistas, recebe gelo do Himalaia de ativistas da causa ambiental (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 23 de abril de 2022 às 17h19.

O dalai lama, chefe espiritual dos budistas tibetanos em exílio na Índia, pediu no sábado, 23, que se reduza o uso de combustíveis fósseis e que se use fontes de energia renováveis, durante uma reunião realizada pelo Dia da Terra.

"Durante a minha vida, testemunhei a diminuição da queda de neve: primeiro, no Tibet; e depois, em Dharamshala", disse dalai lama, de 86 anos.

O líder espiritual pediu "medidas urgentes para reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis e a adoção de fontes de energia renováveis, como eólica e solar".

“A ameaça da mudança climática não se limita às fronteiras nacionais, afeta todos nós”, insistiu.

Um grupo de ativistas que lutam contra as mudanças climáticas presenteou o dalai lama - que vive exilado em Dharamshala - com um bloco de gelo cortado de uma das geleiras de Ladakh, região do Himalaia no extremo-norte da Índia.

Colocado sobre uma tábua de madeira, o bloco de gelo simbolizava o derretimento das geleiras do Himalaia, vítima das mudanças climáticas. Foi transportado por 250 km por voluntários, de bicicleta, a pé, ou graças a veículos elétricos, para conscientizar sobre as consequências das emissões de CO2 nas geleiras.

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