Mundo

Dalai Lama elogia presidente chinês após visita à Índia

Dalai Lama disse que os líderes do Partido Comunista, que oficialmente são ateus, estão começando a reconhecer a importância do espiritualismo


	Dalai Lama: exílio na Índia incomoda
 (Mario Tama/Getty Images)

Dalai Lama: exílio na Índia incomoda (Mario Tama/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2014 às 15h15.

Nova Délhi, 20 - O Dalai Lama elogiou neste sábado o governo do presidente da China, Xi Jinping, por ser "mais realista" e íntegro do que seus predecessores, após o término de uma visita de três dias do governante chinês à Índia. O líder espiritual dos budistas tibetanos mora há décadas na cidade indiana de Dharamsala, nos pés do Himalaia, após fugir da China depois do fracassado levante de 1959.

O exílio do Dalai Lama na Índia incomoda a China, que o acusa de fomentar protestos e incentivar monges budistas à autoimolação, como uma forma de cobrar mais autonomia para o Tibet, uma região montanhosa no oeste da China. Agora, o líder budista diz que a atitude chinesa para estar mudando. Segundo ele, os líderes do Partido Comunista, que oficialmente são ateus, estão começando a reconhecer a importância do espiritualismo. "Existem muitas mudanças", comentou.

De acordo com Dalai Lama, desde que assumiu a presidência, em março de 2013, Xi tem demonstrado, ao lidar com problemas, "que é mais realista e tem comparativamente mais princípios que seus predecessores". Durante a visita do presidente chinês à Índia esta semana, dezenas de manifestantes promoveram um protesto em frente ao prédio onde ele se encontrou com o premiê local, exigindo mais liberdade para o Tibet. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaÍndia

Mais de Mundo

Israel avança lei que limitaria a presença de candidatos árabes nas eleições locais

Nova lei venezuelana pune com até 30 anos de prisão apoio a sanções internacionais

Ministro da Defesa da Rússia visita Coreia do Norte

Netanyahu diz que Israel fará 'o possível' para evitar que Irã tenha armas nucleares