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Curdos sírios oferecem colaboração com aliança contra EI

O presidente da principal formação política curdo-síria ofereceu apoio à coalizão internacional que tem o objetivo de derrotar o Estado Islâmico


	Militares curdos: coalizão é liderada pelos Estados Unidos
 (Azad Lashkari/Reuters)

Militares curdos: coalizão é liderada pelos Estados Unidos (Azad Lashkari/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 11h02.

Beirute - O presidente da principal formação política curdo-síria, o Partido da União Democrática (PYD), Saleh al Muslem, ofereceu nesta terça-feira apoio à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que tem como objetivo derrotar o grupo radical Estado Islâmico (EI).

Em um comunicado, Muslem comemorou os ataques contra "os terroristas na Síria" e afirmou que os curdos sírios estão dispostos a atuarem de forma coordenada com a coalizão na luta contra "o terrorismo que ameaça todos os valores humanos no Oriente Médio".

O líder ressaltou que a cidade de Kobani, um dos principais redutos curdo-sírios, segue ameaçada pelos jihadistas, que lançaram uma ofensiva para tomar seu controle há uma semana, o que provocou a fuga de mais de 130 mil refugiados para a Turquia.

Musleh alertou que "o povo de Kobani ainda resiste aos tanques que bombardeiam civis, o que significa que ainda existe o risco de genocídio".

Ontem à noite, os EUA informaram que tinham começado a ofensiva aérea contra as bases do EI no território sírio.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 70 combatentes do EI morreram e 300 ficaram feridos nos bombardeios.

Além disso, mais 58 pessoas morreram em outros ataques, 50 delas membros da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e o restante são civis. Os EUA não tinham anunciado que as operações também teriam como alvo combatentes de outros grupos além do EI.

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