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Cúpula do Mercosul é adiada para 31 de janeiro

O adiamento já havia sido anunciado no sábado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro


	Cúpula do Mercosul: próxima Cúpula será marcada pela formalização do regresso do Paraguai ao bloco, de onde foi suspenso em junho de 2012
 (Miguel Rojo/AFP)

Cúpula do Mercosul: próxima Cúpula será marcada pela formalização do regresso do Paraguai ao bloco, de onde foi suspenso em junho de 2012 (Miguel Rojo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 14h19.

Buenos Aires - A reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados foi adiada pela segunda vez e a nova data agora é 31 de janeiro.

A reunião, tradicionalmente, é realizada em dezembro, mas por problemas de saúde da presidente argentina, Cristina Kirchner, havia sido marcada para o dia 17 próximo, em Caracas, Venezuela.

Segundo o chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga, o novo adiamento foi feito "para que os presidentes realizem somente uma viagem ao Caribe porque nos dias 28 e 29 de janeiro haverá em Havana a reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)".

O adiamento já havia sido anunciado no sábado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e provocou boatos na Argentina de que a nova data havia sido solicitada pela própria Cristina Kirchner, por motivos de saúde.

Desde 5 de outubro, quando foi diagnosticada com uma arritmia cardíaca e um hematoma em uma das membranas entre o cérebro e o crânio, em razão do qual se submeteu a uma cirurgia, Cristina diminuiu o ritmo de trabalho. Após alta médica, a partir do dia 18 de novembro, Cristina só apareceu em público em cinco oportunidades e fez apenas dois discursos.

Desde o dia 15, a presidente se encontra na residência familiar em El Calafate, na Patagônia, e se manteve ausente durante a grave crise energética que atravessa Buenos Aires e que afetou cerca de 800 mil pessoas.

A próxima Cúpula do Mercosul será marcada pela formalização do regresso do Paraguai ao bloco, de onde foi suspenso em junho de 2012, em razão do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Lugo.

Simultaneamente, a Venezuela foi aprovada pelo bloco como sócio pleno, o que era rejeitado pelo Paraguai. No fim do ano, o Congresso do Paraguai aprovou a adesão da Venezuela.

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