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Cúpula de países do sul da UE aborda Brexit, Mediterrâneo e Síria

Ao término do encontro, os participantes apresentarão uma declaração conjunta na qual planejarão algumas linhas sobre os próximos passos da UE

Líderes: o encontro é o terceiro com o formato dos países do sul da UE (Juan Medina/Reuters)

Líderes: o encontro é o terceiro com o formato dos países do sul da UE (Juan Medina/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de abril de 2017 às 11h58.

Madri - A situação da União Europeia (UE) a partir do Brexit, a segurança no Mar Mediterrâneo e os últimos acontecimentos na Síria são alguns dos assuntos que estão sendo analisados na cúpula dos sete países do sul da Europa que começou nesta segunda-feira em Madri, na Espanha.

A cúpula, na qual o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, é o anfitrião, reúne os presidentes de França, François Hollande, e Chipre, Nicos Anastasiades; e os premiês de Portugal, António Costa; Itália, Paolo Gentiloni; Grécia, Alexis Tsipras, e Malta, Joseph Muscat, que exerce a presidência rotativa do Conselho de Ministros da UE.

Ao término do encontro, que começou às 13h45 locais (8h45 de Brasília), os participantes apresentarão uma declaração conjunta, na qual planejarão algumas linhas sobre os passos que a UE deverá dar após a saída do Reino Unido e a nova configuração comunitária, com 27 países-membros.

A reunião de hoje também está sendo marcada pelos últimos acontecimentos na Síria, em particular o bombardeio feito pelos Estados Unidos no dia 7, bem como pelas questões de segurança e defesa em relação ao entorno do Mar Mediterrâneo.

Além disso, é esperada uma mensagem na declaração para reafirmar a unidade da União Europeia com os 27 e a sequência da negociação com os britânicos, assuntos que serão abordados amplamente no Conselho Europeu extraordinário que acontecerá no dia 29, em Bruxelas.

Este encontro é o terceiro com o formato dos países do sul da UE, após as reuniões em Atenas, em setembro de 2016, e Lisboa, em janeiro deste ano. Nessas duas cúpulas, os líderes do sul da Europa reivindicaram o papel desta região diante de desafios como os fluxos migratórios, a segurança e o auge do populismo.

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