Mundo

Cuba tira sabão e pasta de dente de cesta dada à população

Governo cubano quer cortar custos e desacostumar seus cidadãos dos subsídios dados

Raúl Castro lançou campanha para reduzir os gastos governamentais de Cuba (PPO/Getty Images)

Raúl Castro lançou campanha para reduzir os gastos governamentais de Cuba (PPO/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 09h51.

Havana - Na tentativa de economizar e de desacostumar seus cidadãos dos subsídios dados pelo governo, Cuba anunciou na quarta-feira que retirará o sabão, a pasta de dente e o detergente da cesta básica mensal com comida e bens de consumo que entrega desde os primeiros dias da revolução cubana.

O corte mais recente na cesta básica, conhecida como "libreta", entra em vigor em 1o de janeiro, após resolução publicada no diário oficial do governo.

Esses produtos serão vendidos em lojas a preços fixos, que vão de 5 pesos a 25 pesos (de 0,23 dólar a 1,13 dólar).

Os cubanos, que têm salário mensal médio de 20 dólares, reclamam de sua situação econômica e têm mostrado preocupação com os cortes na cesta básica.

O governo comunista retirou anteriormente da cesta básica itens como batata e cigarro. A "libreta" foi criada para garantir que os cubanos não passassem fome após a revolução de 1959, que colocou Fidel Castro no poder, e após o embargo comercial imposto pelos Estados Unidos.

O irmão mais novo de Fidel, Raúl Castro, é o atual presidente e lançou uma campanha para reduzir os gastos governamentais e fazer os cubanos pagarem pelos seus próprios bens.

Ele disse que a saúde e a educação na ilha seguirão sendo gratuitas, mas que outros subsídios serão cortados.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCortes de custo empresariaisCubagestao-de-negociosGovernança

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'