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Cuba reage às críticas dos EUA sobre violação de direitos humanos

Documento norte-americano aponta que o território cubano registra elevados casos de tráfico humano e violações

Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, o país adota "um dos padrões mais avançados" na proteção das crianças e dos setores mais vulneráveis da população (Arquivo/AFP)

Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, o país adota "um dos padrões mais avançados" na proteção das crianças e dos setores mais vulneráveis da população (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 08h34.

Brasília – O governo de Cuba reagiu às informações do Departamento de Estado norte-americano que faz críticas à política de direitos humanos no país. A diretora da América do Norte do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, disse que a análise é uma “calúnia vergonhosa”. Segundo ela, o relatório é “falso”. Pelo documento, Cuba, apontado como um país de trânsito na região, registra elevados casos de tráfico humanos e violações.

Vidal acrescentou que o governo de Cuba adota uma política de “desempenho exemplar” na proteção de crianças, jovens e mulheres. As informações são do jornal oficial cubano, Granma. Pelo relatório norte-americano, Cuba mantém contrastes evidentes.

“Na região, Cuba adota um dos padrões mais avançados e mecanismos para prevenir e combater o tráfico [de pessoas] e o cuidado na proteção das crianças e dos setores vulneráveis da população”, disse a diretora. “Os Estados Unidos simplesmente decidiram, mais uma vez, ignorar os fatos.”

Os governos de Cuba e dos Estados Unidos não têm relações políticas e econômicas, agravadas pelo embargo imposto pelos norte-americanos aos cubanos desde 1962. Críticas mútuas e tensões são constantes entre as autoridades dos dois países.

Segundo Vidal, a inclusão de Cuba no relatório é uma tentativa de “desacreditar a política adotada no país. “[Há uma] para justificar uma política fracassada e cruel imposta pelo bloqueio [a Cuba]. Esta é a única razão para a inclusão arbitrária de Cuba nessa lista”, disse ela.

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