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Cuba proíbe uso do nome de Fidel em locais públicos e monumentos

Líder da revolução rejeitava qualquer tipo de manifestação de culto à personalidade e foi consequente com essa atitude até sua morte, diz Raúl Castro.

Fidel Castro: era suposto desejo expresso do próprio líder revolucionário de evitar culto à personalidade (Reuters)

Fidel Castro: era suposto desejo expresso do próprio líder revolucionário de evitar culto à personalidade (Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2016 às 09h43.

Santiago, Cuba - O presidente Raúl Castro anunciou na noite de sábado que Cuba proibirá que ruas, lugares públicos, praças ou monumentos sejam nomeados com o nome de Fidel Castro por desejo expresso do próprio líder revolucionário de evitar culto à personalidade.

"O líder da Revolução rejeitava qualquer tipo de manifestação de culto à personalidade e foi consequente com essa atitude até suas últimas horas de vida", afirmou Raúl em discurso durante o último ato de homenagem a Fidel, realizado na cidade de Santiago de Cuba, antes de suas cinzas serem enterradas no cemitério Santa Ifigênia de Santiago, terminando o período oficial de luto.

Fidel Castro, que deixou o cargo em 2006 depois de adoecer, morreu no dia 25 de novembro aos 90 anos. Ele manteve seu nome durante cerca de meio século no poder porque ele disse que queria evitar o desenvolvimento de um culto à personalidade.

Em contraste, as imagens de seus companheiros revolucionários Camilo Cienfuegos e Ernesto "Che" Guevara tornaram-se comum em toda Cuba nas décadas que se seguiram à sua morte. Fonte: Associated Press

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