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Cuba enviará mais médicos para combater ebola na África

O governo cubano aumentará cooperação médica contra o ebola na África, para combater a epidemia em Serra Leoa, Libéria e Guiné


	Jovem com suspeita de ebola tem a temperatura medida em cidade de Serra Leoa
 (Carl de Souza/AFP)

Jovem com suspeita de ebola tem a temperatura medida em cidade de Serra Leoa (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 13h24.

Havana - O governo de Cuba anunciou, nesta quinta-feira, o aumento de sua cooperação médica contra o ebola na África, ao ampliar de 165 para 461 o número de médicos e enfermeiros enviados para combater essa epidemia em Serra Leoa, na Libéria e na República da Guiné.

"Na Unidade Central de Colaboração Médica (de Havana), nesse momento, estão sendo preparados 461 voluntários", incluindo os "165 médicos e enfermeiros que viajarão para Serra Leoa", disse a diretora desse centro, Regla Angulo, em um programa da televisão cubana dedicado ao ebola.

Regla Angulo destacou que "as brigadas (médicas cubanas) estarão presentes em três dos países afetados (pelo ebola): Serra Leoa, Guiné Conacri (República da Guiné) e Libéria".

Até agora, as autoridades cubanas haviam informado apenas o envio de um contingente de 165 médicos e enfermeiros para Serra Leoa, respondendo a um pedido da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Os profissionais de saúde estão recebendo um intenso treinamento no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), de Havana (IPK), onde foi instalado um hospital de campanha similar ao que encontrarão nos países africanos.

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