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Cuba diz que congelamento do setor privado não irá durar anos

Cuba informou na semana passada que estava suspendendo emissão de licenças para atividades populares, como alugar quartos em casas

Cuba: "Nós não estamos falando sobre um longo período de tempo. Nós não estamos falando sobre anos" (foto/Getty Images)

Cuba: "Nós não estamos falando sobre um longo período de tempo. Nós não estamos falando sobre anos" (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 18h57.

Havana - O governo cubano informou nesta segunda-feira que o congelamento de novas licenças para algumas ocupações do setor privado não irá durar anos, em uma tentativa de reassegurar cidadãos preocupados sobre uma aparente pausa na liberalização da economia.

Cuba informou na semana passada que estava suspendendo emissão de licenças para atividades populares, como alugar quartos em casas, enquanto toma novas medidas para "aperfeiçoar" o funcionamento do setor privado nascente e conter atos irregulares.

"Nós não estamos falando sobre um longo período de tempo. Nós não estamos falando sobre anos", disse a vice-ministra do Trabalho, Marta Elena Feitó, em entrevista transmitida na TV estatal. "Nós estamos falando sobre um procedimento de trabalho normal para aprovar estas normas".

A ministra afirmou que cerca de 1.600 solicitações para licenças para ocupações afetadas preenchidas antes do congelamento ser anunciado irão ser processadas.

O número de autônomos na ilha mais que triplicou para 567.982 desde que o presidente Raúl Castro lançou em 2010 seu plano para abrir a economia centralmente planificada para mais iniciativas privadas e forças de mercado.

Para muitos cubanos, empregos autônomos ou trabalhos em cooperativas oferecem uma oportunidade de ganhar mais que a média de salário estatal, de 30 dólares ao mês. O governo cubano legalizou cooperativas não-agrícolas há cinco anos.

 

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