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Cuba cria regulamento para organizar uso da rede

O regulamento estabelece um sistema de "ordenamento" e planos para a "atribuição e registro dos nomes de domínio"


	Homem usa internet: Cuba culpa o bloqueio dos Estados Unidos à ilha desde 1962 pelos problemas de sua conexão à internet.
 (AFP)

Homem usa internet: Cuba culpa o bloqueio dos Estados Unidos à ilha desde 1962 pelos problemas de sua conexão à internet. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 16h45.

Havana - O Ministério de Comunicações de Cuba aprovou um regulamento para os nomes de domínio usados na internet, com o objetivo de "organizar" a gestão do país na rede.

O regulamento, publicado nesta quinta-feira no site da "Gazeta Oficial", estabelece um sistema de "ordenamento" e planos para a "atribuição e registro dos nomes de domínio" de todos os órgãos estatais e da Administração Central do Estado.

O processo será supervisionado pela Agência de Controle e Supervisão do Ministério e seu objetivo é que o sistema de nomes de domínio de Cuba constitua um serviço "distribuído, hierárquico e escalável com controle descentralizado".

O documento explica que Cuba "foi criando condições necessárias para adequar, coordenar e regular as políticas que regem a internet" e o correto funcionamento das redes "é importante para o desenvolvimento econômico e social do país".

Em janeiro, o Governo cubano anunciou que o cabo submarino de fibra óptica que chegou à ilha em 2011 para melhorar sua conexão à internet está em operação desde 2012 e eram realizadas "prova de tráficos" na rede

Nessa mesma informação, o Governo disse que a operabilidade do cabo não representaria um crescimento automático de "possibilidades de acesso" à internet no país.

Cuba culpa o bloqueio dos Estados Unidos à ilha desde 1962 pelos problemas de sua conexão à internet, porque essa política obriga o país a entrar na rede mediante a um link por satélite que faz a conexão ficar lenta e cara.

O projeto do cabo submarino, em conjunto com a Venezuela, foi desenvolvido como uma alternativa para essa situação e prevê que possa multiplicar por 3 mil a capacidade de conexão à internet de Cuba.

O Governo cubano insistiu em sua "vontade política" de estender o acesso "social" à internet, principalmente em escolas e instituições estatais. 

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