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Cuba concede perdão a 787 condenados após pedido do Papa

Cuba, que nega ter prisioneiros políticos, afirmou que os condenados por assassinato, estupro, abuso infantil e tráfico de drogas serão excluídos do perdão

Papa Francisco: pedido de libertação (Tony Gentile/Reuters)

Papa Francisco: pedido de libertação (Tony Gentile/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 13h12.

Última atualização em 15 de novembro de 2016 às 18h17.

Havana - Cuba afirmou nesta terça-feira estar concedendo o perdão a 787 condenados em resposta ao pedido feito pelo Papa Francisco a todos os chefes de estado por atos de clemência, devido ao Ano Santo da Misericórdia.

Os libertos devem incluir mulheres, jovens, doentes e "outras categorias", de acordo com o jornal do Partido Comunista, o Granma.

Cuba, que nega ter prisioneiros políticos, afirmou que os condenados por assassinatos, estupros, abuso infantil e tráfico de drogas serão excluídos do perdão.

O Papa Francisco escolheu o tema da misericórdia para o Ano Santo que os Católicos Romanos começaram a celebrar em dezembro do ano passado. O período, oficialmente proclamado pelo pontífice como o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, termina no domingo.

Mais cedo neste mês, durante uma missa especial de Jubileu para prisioneiros da cidade do Vaticano, o Papa pediu a autoridades de todo o mundo que considerem "a possibilidade de realizar um ato de clemência em relação aos prisioneiros que eles acham que podem se beneficiar de tal disposição".

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