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Cuba abre primeiro centro para tratar idosos com Alzheimer

uba abriu o primeiro centro para idosos com Alzheimer, doença da qual padecem 130 mil cubanos

Médico especializado em neurociência: centro integra programa para encarar o envelhecimento da população (Raul Arboleda/AFP/AFP)

Médico especializado em neurociência: centro integra programa para encarar o envelhecimento da população (Raul Arboleda/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 17h02.

Havana - Cuba abriu o primeiro centro para idosos com Alzheimer, doença da qual padecem 130.000 cubanos, como parte de um plano para encarar o envelhecimento da população, informou um funcionário desta sexta-feira.

"Foi aberta de forma experimental uma Casa de Avós no município Playa (no oeste de Havana), destinada a adultos idosos com deterioração cognitivo e demência", destacou Alberto Fernández, chefe do Departamento do Adulto Idoso do Ministério de Saúde Pública, citado pelo jornal oficial Granma.

Nas casas dos avós, os idosos padecem durante o dia, mas às noites voltam para as casas de suas famílias.

"Em Cuba, cerca de 130.000 pessoas sofrem de Alzheimer", uma doença que faz perder a memória e a linguagem de forma progressiva e que até agora não tem cura, disse Fernández.

Esta cifra "aumentará", "daí que estes centros se estendam depois a todo o país", acrescentou.

O Granma noticiou que este novo centro faz parte de um conjunto de medidas aprovadas pelo governo de Raúl Castro para "melhorar o cuidado que se dá nas Casas de Avós e Lares de Anciãos em todo o país, como passo inicial de uma estratégia integral" diante do envelhecimento da população.

As medidas contemplam a reconstrução e o reparo de casas de avós e lares de idosos, alguns dos quais mostram uma avançada deterioração.

Com 11,1 milhões de habitantes, Cuba possui uma das populações mais envelhecidas da região, por uma baixa natalidade, maior expectativa de vida e um permanente fluxo de emigrados, particularmente de adultos jovens.

A ilha tem agora 2,4 milhões de pessoas maiores de 60 anos, 18,3% da população, mas superará em 35% até 2045, o que implica "um dos maiores desafios" que enfrentará a ilha nos campos da economia e saúde pública, segundo Granma.

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